segunda-feira, 18 de junho de 2018

Qual sua relação com os juros - parte 2

Queridos leitores ( ou querido diário)!!!
Dando continuidade ao nosso bate papo, hoje iremos discorrer a segunda parte do assunto: QUAL SUA RELAÇÃO COM OS JUROS???
Mas antes gostaria de fazer um adendo, O último post Qual sua visão das mulheres bateu o record de visualizações no curto período de vida deste blog, atingindo o dobro de visualizações para o  primeiro dia. Futuramente pretendo fazendo uma postagem, falando sobre de onde vem essa vontade de falar e aprender  sobre as mulheres.
Bem, voltando ao assunto principal, percebemos na postagem anterior que podemos categorizar as pessoas em 2 grupos: Os que recebem juros e os que pagam juros. Os que recebem juros buscam o prazer com progressão gradual, e acreditam que o resultado final será melhor que as partes separadas. As pessoas que pagam juros buscam o prazer momentâneo, acreditam que a vida foi feita para ser aproveitada e pensam mais no hoje.
Tivemos diversas participações na postagem que enriqueceram muito o debate, não podendo esquecer dos amigos: O filho do chefe, Getsamart, pobre diabo e Cobra moçambicana. A maioria são blogueiros parceiros e indico o acompanhamento dos respectivos blogs, que tem muito a acrescentar em sua formação.
Conforme foi avançando o debate percebemos que o grupo em que estamos pode depender do momento que vivemos, no início da caminhada financeira pode ser necessário pagar algum juro, mas após a estabilização isso não é aconselhável. Percebemos também que tudo vai da necessidade, não justifica esperar juntar um dinheiro para comprar uma geladeira, fogão e cama para mobiliar uma casa e para isso sacrificar sua saúde e conforto. Foi consensual que o pagamento de juros FINANCEIRAMENTE falando só se justificaria se trouxesse algum retorno, no livro PAI RICO PAI POBRE o autor faz isso, pega dinheiro emprestado compra imóveis e os aluga, mas isso não é viável em terras Tupiniquins, com nossos juros cavalares. Eu já comprei um lote financiado para construir e alugar, mas tão logo finalizei a obra e aluguei quitei o financiamento o mais rápido que pude, pois os juros corroíam o rendimento, confesso que não tenho certeza se o faria novamente.
Foi dito no post anterior que iríamos sugerir algumas ações visando minimizar os transtornos e potencializar virtudes de cada perspectiva e nossa sugestão é:
Pagador de juros (pessoa que financia tudo):
1- Financiar no menor número de parcelas possíveis: Essa ação te pune no início e premia no final. Os juros via de regra são aplicados em forma exponencial ( Juros sobre juros) 2x3 são 6 e 2³ são 8. Desse forma quanto menos parcelas menor o pagamento de juros.
2- Programar-se: Alguns aplicativos procuram o melhor preço e geram um gráfico , permitindo um acompanhamento, se você consegue se programar provavelmente conseguirá comprar no melhor preço possível.
3- Aproveitar ao máximo o bem adquirido: Já que você se dispôs a pagar juros por um bem, aproveite-o ao máximo, pois ele deve cumprir seu papel e trazer consigo o algo a mais.
4- Pesquise as taxas: Nosso Spread bancário é enorme, portanto pesquise a taxa paga. Nós sugerimos que os leitores NUNCA, NUNCA MESMO paguem taxa do cheque especial ou rotativo de cartão de crédito.
Recebedor de juros
1- Faça valer a pena o tempo de espera: Pode ser feito adquirindo um novo produto, ou aplicando a diferença em outro produto ou investimento.
2- Adquira um produto que terá boa durabilidade: Como você planeja, adquira um produto bom, que garanta sua usabilidade por um bom tempo, evitando comprar sempre que haja uma novidade no mercado.
3- Não confunda paciência com mesquinhez: Tenho um amigo que levava água gelada do serviço para casa por que estava juntando dinheiro para uma geladeira nova. Isso não leva a nada e para mim é uma punição. Lembre-se que nossos maiores bens são a saúde e nosso tempo.
4- Aproveite o custo de oportunidade: O custo de oportunidade, será debatido futuramente,  é o custo  causado pela renúncia que você faz em função de algo, pode ser até social. Se você adia a compra de um celular, pesquise, estude para adquirir o produto certo. Com a economia gerada invista em um curso que garanta melhor qualificação, ou invista em um suplemento para melhorar seu físico.
5- Outro dia tive uma visão diferente, do Bastter. Confesso que prefiro comprar a vista, mas o referido autor tem uma visão diferente. Compartilho com vocês uma imagem retirada do instagram em que o autor orienta:

Como falamos no post anterior são apenas dicas simples para nossos leitores. Suas ações refletem o seu futuro e para finalizar gostaríamos de indicar o bom e velho bom senso, tudo em excesso é prejudicial, da mesma forma que radicalismos não levam a lugar nenhum. Saiba a hora de economizar e a hora de viver, pois o dinheiro não trás felicidade se você viver em função dele. O dinheiro não é um fim mas um MEIO, se usado com sabedoria pode ajudar SIM a encontrar a felicidade, se eu sou feliz pobre por que não posso ser feliz rico??
É isso aí companheiros,
Um abraço,
Investidor doméstico.



5 comentários:

  1. Investidor gostei muito de suas dicas. Quanto ao cheque e cartão já tenho minhas restrições a eles por causa dos juros e não os utilizo. Só se for estritamente necessário. Quanto as outras dicas vivendo e aprendendo.

    Também concordo que o excesso e o radicalismo nos prejudicam e que o melhor é usarmos o bom e velho bom senso. O bom senso é o nosso guia mais seguro.

    E sim, a premissa de saber a hora de economizar e a hora de viver é o que deve estar sempre em nossas mentes e corações e o que todo menino devia aprender enquanto cresce e se desenvolve.

    Investidor, acredito que o bom senso não de reduz a mera racionalidade na hora de comprar e investir. É um equilíbrio muito frágil entre a razão e a emoção. Você tem de ser muito seguro quanto ao que quer, ao que gosta e quais suas possibilidades. tem que ter sangue frio (riso).

    Explico: já comprei na base da pura racionalidade, pesando os prós e contras levando em conta preço e qualidade. Pois bem, no final foi brochante. verdadeiramente não era algo que me encantava e dava satisfação. Comecei a detestar minha compra e apesar de sua qualidade, sentia que joguei dinheiro fora. por outro lado, podemos cair na armadilha de nos levarmos pelo encantamento e deixar nossa emoção falar mais alto, e com o tempo acabarmos da mesma forma insatisfeitos.

    O equilíbrio entre razão e emoção é bem delicado. E aí Investidor, como resolvemos isso? (riso).

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  2. Grande GetSmart,
    Comentário cirúrgico como de costume. Agradeço por engrandecer tanto as discussões nesse blog.
    Como muito bem colocado por você a linha que separa a economia da mesquinhez e muito tênue. Eu mesmo já sofri com isso, desde pequeno meu pai sempre construía, apesar de nunca passar fome nunca tive luxo algum, e isso acaba desgastando e causa um sofrimento desnecessário ao meu ver. Ele conquistou os bens, mas não usufruiu. Hoje tento viver um misto, quero progredir financeiramente, mas quero viver também, interessante comentar que a minha dificuldade é contrária a da maioria das pessoas: Tenho dificuldade em gastar, usufruir, pois em minha mente sempre
    penso em que poderia aplicar determinada quantia. O que faço é traçar metas, atualmente tenho a meta de comprar uma camisa de academia de marca por mês (não adianta falar elas são melhores, mais bonitas e duram mais), isso para a maioria das pessoas não é aconselhável, mas no meu caso devo programar para gastar.
    Obs: Gosto muito dos seus comentários nos diversos blogs que acompanho, mas observei que você mesmo não tem um blog. Caso tenha interesse em produzir algum conteúdo coloco esse blog a sua disposição, basta enviar um email para: investidordomestico@gmail.com ( me avise em algum comentário por que acompanho pouco o gmail), eu ajudo a revisar o conteúdo e podemos publicá-lo em conjunto.
    Um abraço,
    Investidor doméstico.

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  3. Valeu Investidor. Quanto a sua oferta agradeço, mas por enquanto não tenho intenção de ter um blog. Mesmo assim já anotei seu e-mail e se futuramente eu mudar de idéia te aviso pelo blog mesmo.

    Ainda tenho que comer muito arroz e feijão, kkkk. Tënho que aprender muita coisa ainda para que possa produzir um blog interessante. por enquanto gosto de acompanhar os blogs, aprender com eles e comentar sempre que acho o assunto interessante.

    mas valeu mesmo a oferta, abraço.

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  4. Investidor, realmente nossa relação com o dinheiro e consequentemente como vamos gastá-lo pode se tornar bem complicado.

    Como nenhum de nós cresceu na abastança muitas vezes o sentimento de culpa pode nos trazer angustia. Ou outas vezes nos forçamos, mesmo quando estamos podendo, a trocar a satisfação que sentiríamos por adquirir algo sonhado e desejado por algo que não meche com a gente apenas por optarmos por um cálculo frio e mais econômico.

    Já me peguei nessa situação, uma maldita vozinha que fica te martelando a cachola te impedindo de viver mais leve e satisfeito. Tudo porque em quanto crescia meus pais praticaram um certo terrorismo econômico, por assim dizer (riso).

    Olha, deixo claro que hoje eu os entendo, e não os culpo. É que eles passaram por muitos perrengues na vida, então o dinheiro sempre foi muito controlado, e eles também tiveram que deixar mutos sonhos para trás para me criar e minhas duas irmãs. Não posso me queixar deles, e o que eles puderam fazer eles fizeram.

    Meu pai sempre gostou de automóveis, mas nunca pode ter o que ele sonhava. Minha mãe também sempre sonhou com uma casa zero bala, bonita ao seu gosto, sem que precisasse ter que consertar nada ou que precisasse de alguma reforma, mas também nunca conseguiu realizar esse sonho. è lógico que também eles desejaram outros bens ou serviços, mas quase sempre tiveram que abrir mão deles.

    Eu sei que com o passar do tempo, isso acaba por produzir na pessoa uma certa frustração e até amargura. Então a pessoa, para não se frustrar mais ainda, acaba por enterrar no fundinho do seu ser esses sonhos e desejos, e acabam se tornando mais sovinas, até chatos, pois, mesmo tendo mais folga financeira e podendo aproveitar mais a vida, acabam se negando essa possibilidade, preocupando-se apenas em ter dinheiro guardado, pois sempre temem o futuro. Lógico, é super importante você ter uma reserva par momentos de emergência ou para viver mais folgado. O problema começa quando se vêem sem certa quantia de dinheiro guardado, bate o desespero e parece que om apocalipse é logo ali (riso).

    Por isso brinquei com o "terrorismo" econômico. Apenas o medo dominou seus corações. E o medo pode se tornar uma fonte de irracionalidade, apesar de pensarmos que estamos sendo racionais em nossas decisões.

    Confesso que por crescer com isso eu também, de certa forma, fui contaminado. Já fui mais controlador e indeciso quanto a isso. Mas hoje sou bem menos. Antes minha consciência pesava bem mais, kkkk.

    Gostei de sua ideia, trace metas, tente viver da melhor forma possível, progredindo financeiramente e ao mesmo tempo não se privando de prazeres e sonhos possíveis e passo a passo terá uma qualidade de vida melhor.

    Abraço.

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  5. Este assunto sobre juros é muito interressante. No futuro essa postagem será de extrema importância

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